sexta-feira, 1 de maio de 2009

Pais: os primeiros contadores de estórias

Imagem: Fairy Tales
“Os contos infantis, com suas luzes puras e suaves, fazem nascer e crescer os primeiros pensamentos, os primeiros impulsos do coração. São também contos do lar, porque neles pode-se apreciar a poesia simples e enriquecer-se com sua verdade. E também porque eles duram no lar como herança que se transmite”.

Dizem que isso foi dito pelos irmãos Grimm (Jacob e Wilhelm) que, em 1812, publicaram sua primeira coletânea de contos de fadas, com 86 contos alemães: Kinder und Hausmärchen. E eles estavam certos, pois é em casa que se recebem os primeiros estímulos, entre eles, o de ler. Ler é um hábito e, como tal, precisa ser estimulado e exercitado. Para despertar o interesse da criança, é bom começar logo cedo, desde bebê. Pode-se usar aqueles livrinhos de tecido ou de plástico, com animais bem coloridos, para que a criança possa manusear à vontade.

Livro de tecido com sons e figuras da fazenda, indicado para bebês a partir de 3 meses.


Contar estorinhas curtas, inventadas, malucas, com sons e caretas também é muito bom para despertar o interesse do pequeno. Deixe-o manusear os livros o quanto quiser.

A minha filhinha de 9 meses tem alguns; esse de tecido funciona muito bem. Ela adora ver e tocar as figuras coloridas de bichinhos, enquanto eu imito o som que eles fazem.


Esse, de plástico, é ótimo para os pequenos manusearem à vontade. Podem morder, amassar, sentar em cima, jogar no chão e até molhar. Aliás, esse, da foto, em forma de sapo, já entreteve muito a minha filhinha no banho...

Eu sei que é difícil para os pais, que trabalham o dia todo, conseguirem um tempinho para contar estórias para seus filhos, mas eu insisto que arrumem pelo menos cinco minutinhos por dia para isso. É essencial para incutir neles o saudável hábito da leitura. Isso, mais tarde, será determinante para eles. Vai fazer a diferença, com certeza.

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