Por que ler Monteiro Lobato?
Léo Pires Ferreira
Léo Pires Ferreira
Monteiro Lobato (18/04/1882 – 4/07/1948) disse que "Um país se faz com homens e livros" e nos seus 66 anos de vida escreveu 23 livros da literatura infanto-juvenil, sendo o criador e o iniciador desse tipo de literatura no Brasil.
Nas obras infanto-juvenis de Monteiro Lobato, a dupla do bem (herói ou heroína) contra o mal (vilão ou vilã) não aparecem como personagens. O vilão, ou melhor, a vilã, é sempre a mesma e chama-se ignorância, a qual é sempre derrotada pelo conhecimento, que é o único herói dessas estórias.
Os textos de Monteiro Lobato fazem o seu leitor pensar, condicionando a formação de jovens e adultos com mais capacidade de raciocínio e com senso crítico em cidadania.
Outro ponto importante é a íntima união entre o real e o imaginário. São perfeitamente aceitáveis as existências de uma boneca de pano, a Emília que fala e é muito esperta, e de um boneco feito de um sabugo de milho, o Visconde de Sabugosa, que fala e é um sábio, por ter ficado, por algum tempo, junto com os livros nas estantes da biblioteca de Dona Benta, o que ressalta a importância do livro e da leitura.
Na obra infanto-juvenil de Monteiro Lobato não há as figuras materna e paterna, que, com suas naturais ansiedades, têm tendências restritivas, com excessos de alertas. Situações, por vezes, impedidoras de ações e de pensamentos. A figura da avó tem ações mais amenas, permitindo que as coisas sejam feitas. Assume muita importância a palavra liberdade. Neste caso, liberdade de ação, ou seja, fazer para aprender. Desse modo, Monteiro Lobato ensina a pensar, possibilitando aos seus leitores, crianças e jovens, a liberdade de pensamento, evidentemente com razão e lógica e com inteligência.
Como personagens principais, além dos já citados, há a Dona Benta, o adulto com cultura clássica, a avó que dá conselhos e transmite conhecimentos, mas que aceita e participa das atividades dos jovens, às vezes fazendo alguns alertas; e a Tia Nastácia, o adulto com cultura popular, mentora dessa formação jovem. Narizinho, de nome batismal Lúcia, e Pedrinho, jovens com a faixa etária para a qual Monteiro Lobato estava escrevendo, faixa etária essa que oscila de seis a oitenta anos. Os dois são primos, Narizinho mora no Sítio, não tem mãe e nem pai e Pedrinho, passa todas as férias escolares no Sítio, mora em São Paulo com a mãe, dona Tonica; o pai de Pedrinho nunca é citado.
Monteiro Lobato também deixou 23 livros importantes escritos para adultos, os quais contêm contos maravilhosos (quatro livros), artigos, críticas, ensaios, a luta pelo ferro e pelo petróleo, além de cartas e apenas um romance, ‘O Presidente Negro’, escrito em 1926, que contém uma premonição a um fato de agora, ou seja, o atual presidente dos Estados Unidos.
Todos devem ler os livros que Monteiro Lobato escreveu, crianças e adultos. As crianças e os jovens para aprenderem muita coisa, entre elas um bom conhecimento da língua portuguesa e a formação de um censo crítico positivo das coisas que nos cercam, e os adultos para voltarem a rever conceitos que, talvez, tenham esquecido ou que não tenham aprendido.
Nas obras infanto-juvenis de Monteiro Lobato, a dupla do bem (herói ou heroína) contra o mal (vilão ou vilã) não aparecem como personagens. O vilão, ou melhor, a vilã, é sempre a mesma e chama-se ignorância, a qual é sempre derrotada pelo conhecimento, que é o único herói dessas estórias.
Os textos de Monteiro Lobato fazem o seu leitor pensar, condicionando a formação de jovens e adultos com mais capacidade de raciocínio e com senso crítico em cidadania.
Outro ponto importante é a íntima união entre o real e o imaginário. São perfeitamente aceitáveis as existências de uma boneca de pano, a Emília que fala e é muito esperta, e de um boneco feito de um sabugo de milho, o Visconde de Sabugosa, que fala e é um sábio, por ter ficado, por algum tempo, junto com os livros nas estantes da biblioteca de Dona Benta, o que ressalta a importância do livro e da leitura.
Na obra infanto-juvenil de Monteiro Lobato não há as figuras materna e paterna, que, com suas naturais ansiedades, têm tendências restritivas, com excessos de alertas. Situações, por vezes, impedidoras de ações e de pensamentos. A figura da avó tem ações mais amenas, permitindo que as coisas sejam feitas. Assume muita importância a palavra liberdade. Neste caso, liberdade de ação, ou seja, fazer para aprender. Desse modo, Monteiro Lobato ensina a pensar, possibilitando aos seus leitores, crianças e jovens, a liberdade de pensamento, evidentemente com razão e lógica e com inteligência.
Como personagens principais, além dos já citados, há a Dona Benta, o adulto com cultura clássica, a avó que dá conselhos e transmite conhecimentos, mas que aceita e participa das atividades dos jovens, às vezes fazendo alguns alertas; e a Tia Nastácia, o adulto com cultura popular, mentora dessa formação jovem. Narizinho, de nome batismal Lúcia, e Pedrinho, jovens com a faixa etária para a qual Monteiro Lobato estava escrevendo, faixa etária essa que oscila de seis a oitenta anos. Os dois são primos, Narizinho mora no Sítio, não tem mãe e nem pai e Pedrinho, passa todas as férias escolares no Sítio, mora em São Paulo com a mãe, dona Tonica; o pai de Pedrinho nunca é citado.
Monteiro Lobato também deixou 23 livros importantes escritos para adultos, os quais contêm contos maravilhosos (quatro livros), artigos, críticas, ensaios, a luta pelo ferro e pelo petróleo, além de cartas e apenas um romance, ‘O Presidente Negro’, escrito em 1926, que contém uma premonição a um fato de agora, ou seja, o atual presidente dos Estados Unidos.
Todos devem ler os livros que Monteiro Lobato escreveu, crianças e adultos. As crianças e os jovens para aprenderem muita coisa, entre elas um bom conhecimento da língua portuguesa e a formação de um censo crítico positivo das coisas que nos cercam, e os adultos para voltarem a rever conceitos que, talvez, tenham esquecido ou que não tenham aprendido.
adorei esce saite me dei muito bem na pesquisa
ResponderExcluirVocê realemente é muito boa!
ResponderExcluirGostei muito de seu artigo.
Parabéns!
Obrigada, mas não fui quem escreveu o artigo... Só o divulguei :)
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