sexta-feira, 19 de abril de 2019

Conto: "Os três desejos"

"Em um pequeno povoado viviam um homem e sua esposa, uma mulher muito pouco atraente. Apesar do homem trabalhar do nascer ao pôr do sol, eles mal tinham o suficiente para comer.

Desejando mudar sua sorte, o homem foi ao deserto para orar e permaneceu lá por quarenta dias com suas quarenta noites, orando a Alá para que ele tivesse compaixão e o ajudasse.

- Eu vou lhe conceder três desejos, Alá finalmente disse a ele. - Pense bem antes de formulá-los e não se deixe influenciar por ninguém.

O homem voltou para casa, não muito convencido de que tinha sido mesmo Alá quem tinha falado com ele, e disse a sua esposa.

- Você não perde nada por experimentar, ela lhe disse. - Peça-lhe para me transformar em uma mulher bonita.

Ele fez o pedido e sua esposa se tornou uma mulher muito bonita que, a partir daquele momento, só pensou em se arrumar e se fazer admirar por todos. Mas como isso não servia para encher o prato, o homem teve que se esforçar para trabalhar ainda mais.

Pouco tempo depois, o rei passou pela aldeia, foi cativado pela beleza da mulher e quis fazê-la sua esposa.

- Ela já é casada comigo, protestou o homem.

- Pouco me importa, disse o rei arrogantemente. - Eu tenho poder para divorciá-los. Eu vou levá-la comigo para o palácio.

E os soldados afastaram o pobre homem, que se sentiu incapaz de fazer qualquer coisa contra o rei.

"Se eu tivesse pensado um pouco antes de fazer o primeiro pedido", disse ele em voz alta quando já estava em sua cabana, "nada disso teria acontecido comigo. O que posso fazer para recuperar minha esposa?"

Ele pensou, pensou e pensou, até que teve uma ideia. "Já sei! Vou fazer outro pedido. Vou pedir que ela se transforme em uma macaca!

Dito e feito. No momento em que a mulher ia experimentar um lindo vestido, ela se transformou em um peludo chimpanzé. O rei, horrorizado, expulsou-a do palácio e ela, não tendo nenhum outro lugar para ir, voltou para a casa do marido.

Agora transformada num macaco, a mulher pulava de um lado para o outro, berrava continuamente, quebrava tudo em casa, e a vida ao seu lado era insuportável.

"Felizmente", suspirou o marido, "ainda tenho um desejo. Vou pedir para que ela recupere sua aparência normal."

Imediatamente, a mulher voltou a ser o que era antes. Grata, ela correu para abraçar o marido.

- Como me arrependo de não ter sido mais inteligente e seguido o conselho de Alá! - o homem lamentou. - Acabaram-se meus desejos e continuamos tão pobres quanto antes."

Este conto de origem africana foi tirado do site Muchos cuentos, orignalmente em espanho, com tradução e adaptação minhas. A fonte original é do livro "Un mundo de cuentos", de Anna Gasol e Teresa Blanch (vide referências abaixo).

GASOL, Anna Maria, e BLANCH, Teresa. Un mundo de cuentos - cuentos populares de los cinco continentes. España: Editorial Juventud, 2012.

Conto: "Oochigeaskw, a Cinderela indígena"

"Numa aldeia Mi'kmaw, à beira de um grande lago, vivia um viúvo com suas três filhas. A mais velha era vaidosa e impaciente; a segunda, preguiçosa e rabugenta; a terceira, humilde e de bom coração. Suas irmãs a maltratavam o tempo todo, obrigando-a a fazer o trabalho pesado e a cuidar do fogo. Às vezes, a mais velha a queimava com cinza quente, o que a deixou com tantas cicatrizes que passou a ser chamada Oochigeaskw, a menina do rosto marcado.

Na fronteira dessa aldeia viviam dois irmãos, um rapaz e uma moça. Eles não chamariam a atenção de ninguém se não fosse por um detalhe: o rapaz era invisível aos olhos de todos, a não ser os da irmã. E todos sabiam que, se um dia alguma jovem pudesse vê-lo, casaria com ele... o que todas, levadas pela curiosidade e pela fascinação, gostariam de fazer.

Uma a uma, as jovens da aldeia se submetiam à prova estabelecida pelo rapaz, indo ao encontro da irmã dele e passeando com ela à beira do lago. Em dado momento, a irmã do rapaz invisível parava e indagava se a amiga estava vendo seu irmão, e, caso a resposta fosse afirmativa, perguntava de que era feita a corda de seu arco e com o que ele puxava seu trenó.

Sem poder vê-lo, as jovens arriscavam respostas. “A corda é feita de couro cru”, diziam, ou ainda, “Ele puxa o trenó com um galho flexível de árvore”. A irmã percebia que as moças tentavam enganá-la, mas mesmo assim as convidava à sua tenda, onde servia ao irmão alimentos que, pouco a pouco, iam desaparecendo, sem que as convidadas pudessem ver quem comia. Por fim, as jovens desistiam de ver o que quer que fosse e voltavam para casa.

Certo dia, as irmãs de Oochigeaskw resolveram tentar a sorte, mas não quiseram levar a mais nova, a quem deixaram com serviço dobrado para fazer enquanto estivessem fora. No fundo, elas não acreditavam poder ver o rapaz invisível, mas tinham esperanças de que ele se deixaria seduzir por sua beleza. O rapaz e sua irmã, contudo, se portaram exatamente como das outras vezes, e as duas voltaram para casa sem nada ter conseguido.

No dia seguinte, o pai delas chegou com uma porção de conchinhas muito bonitas, que as filhas mais velhas pegaram para si. Enquanto isso, Oochigeaskw, que sempre andara descalça, pediu e obteve do pai um velho par de mocassins, e depois foi à floresta e arrancou cascas de bétula, com as quais fez um vestido. Ao retornar, pediu conchinhas às irmãs para adorná-lo. A mais velha não a atendeu, mas a segunda ficou com pena e lhe deu algumas conchinhas. Oochigeaskw enfeitou seu vestido com elas, conforme aprendera com seus ancestrais, calçou os mocassins do pai e saiu para também tentar a sorte com o ser invisível, embora as outras moças tentassem impedi-la, dizendo que era tão feia que nem seria recebida pela irmã do rapaz.
De fato, com a estranha roupa de casca de árvore, os velhos mocassins e o rosto coberto de cicatrizes, Oochigeaskw não era atraente. Mas a irmã do ser invisível, que enxergava além das aparências, a recebeu com um sorriso e a levou para caminhar à margem do lago.

- Você pode ver meu irmão chegar? – perguntou ela, de repente.
- Sim, e ele é muito belo – disse Oochigeaskw.
- De que é feita a corda do seu trenó?
- Do arco-íris.
- E a corda do seu arco?
- São as estrelas da Via Láctea – murmurou a moça. 
- Eu sabia desde o início que você o veria! – exclamou a irmã, feliz. – Venha, vamos para casa esperá-lo.

Ao entrar na tenda, a irmã preparou um banho com raízes perfumadas para Oochigeaskw. Enquanto a banhava, suas cicatrizes iam desaparecendo e seu cabelo se tornando espesso e brilhante. A irmã a penteou e depois a vestiu com um lindo vestido de casamento, bordado em conchinhas dispostas em desenhos, como faziam os antepassados. Então, disse-lhe para sentar no lugar reservado àquela que seria a esposa de seu irmão.

Quando ele, belo e forte, entrou na tenda, viu a jovem que o esperava e perguntou:

- Já não nos vimos antes?
- Sim, hoje, no final da tarde – respondeu ela, os olhos brilhando como estrelas.

E, desse dia em diante, Oochigeaskw, a menina do rosto marcado, ficou na memória de seu povo como a mulher do ser invisível... aquela que soube ver."

Esta versão veio do site Estante Mágica da Ana, da escritora Ana Lúcia Merege, adaptado por ela do livro “O violino cigano”, de Regina Machado (Cia. das Letras, 2004).

Conto: "A lavadeira e o padeiro"

"Era uma vez uma jovem lavadeira que ia ao rio todas as manhãs para lavar as roupas dos aldeões. Ela era uma garota humilde e com seu trabalho ela conseguia apenas o suficiente para ir vivendo.

No entanto, sua natureza alegre e tranquila lhe havia conquistado a simpatia e o afeto de seus vizinhos, que tentavam ajudá-la sempre que podiam. A menina, portanto, estava sempre feliz, não desejava mais nada e gostava de cantar enquanto lavava as roupas.

Ao lado da margem do rio, havia uma padaria e, todos os dias, da janela aberta, o delicioso cheiro de pão recém-assado se espalhava pelos arreadores. Era um aroma que a lavadeira achava delicioso, e embora ela não pudesse comprar o pão, sua boca se enchia de água apenas com o cheiro.

O padeiro era um homem ganancioso e desagradável que passava o dia resmungando. Toda manhã ele aparecia na janela para observar a lavadeira. Ele não suportava vê-la tão feliz e, embora sua voz fosse doce e agradável, ele preferia fechar a janela e assar no calor do que ter que ouvir suas canções.

Certa manhã, a jovem levantou a cabeça e flagrou o padeiro lhe olhando pela janela.

- Bom dia, padeiro! - saudou ela. - O cheirinho do seu pão alegra o meu dia.

- Só me faltava essa! - rosnou o homem. -  Pois se você gosta tanto do cheiro do meu pão, vai ter que pagar por ele.

- Que engraçado que você é! - a jovem sorriu sem parar de lavar a roupa. - Eu não estou brincando. Só o cheiro do seu pão já me alimenta.

- Se lhe alimenta, - disse o padeiro com raiva, - vou levar o caso aos tribunais e não vou parar até que um juiz a obrigue a pagar por desfrutar do cheiro do meu pão.

A garota o viu bater a janela e não conseguia entender por que ele estava tão zangado. Como o homem era conhecido pelo seu gênio ruim, ela pensava que a chateação dele iria desaparecer com o tempo.

Mas o padeiro não estava brincando. Ele foi em busca de um juiz para explicar o caso.

Alguns dias depois, um oficial de justiça foi ao encontro da garota e lhe entregou um papel com um selo oficial.

- O que é isso? - perguntou a lavadeira, que não sabia ler.

- Uma convocação do juiz.

- Você poderia lê-la para mim, por favor? - pediu a lavadeira.

- Aqui diz que o padeiro acusa você de apreciar o aroma de seu pão recém-saído do forno, todas as manhãs, sem pagar nada em troca.

- Caramba, o padeiro não estava brincando! - disse a jovem, que de repente perdeu a vontade de cantar.

- Você vai ter que ir ao tribunal esta tarde - acrescentou o oficial de justiça.

Ainda sem conseguir acreditar no que estava acontecendo, a moça foi se apresentar ao juiz.

Os cem habitantes do povoado também estavam na sala onde o julgamento seria realizado. O padeiro, certo de que ia ganhar a causa, pedia cem moedas de ouro da lavadeira por cheirar seu pão. As pessoas começaram a murmurar.

- Por que você pede tanto? Já é um homem rico! - eles disseram.

- Pobre menina, como vai pagá-lo? - eles se compadeciam dela.

O juiz ouviu o padeiro e depois a lavadeira. Finalmente, decidiu:

- Está bem! Menina, você tem três dias para pagar cem moedas de ouro ao padeiro.

Os aldeões não podiam acreditar em seus ouvidos!

A lavadeira saiu da sala do tribunal de cabeça baixa, sem conseguir conter as lágrimas. Enquanto isso, o padeiro foi para casa satisfeito, com a cabeça bem erguida e um sorriso de orelha a orelha.

- Não se preocupe, - disse um dos rapazes da cidade, aproximando-se da garota. - Todos nós vamos ajudá-la.

E assim foi. Os cem habitantes daquele lugar colocaram cada uma uma moeda de ouro em uma sacolinha, que entregaram à lavadeira.

Passados os três dias, a moça se apresentou diante do juiz e lhe entregou a bolsa.

- Muito bem, - disse o juiz, tilintando a bolsa diante dos olhos gananciosos do padeiro. - Nós já temos as moedas. Caso encerrado.

O homem se aproximou do juiz para pegar a bolsa.

- Um momento! - o juiz advertiu.

- Minha bolsa ...- resmungou o padeiro.

- A lavadeira lhe roubou o cheiro do pão, mas você deixou que ela o provasse alguma vez? - o juiz perguntou.

- Não, - respondeu o padeiro.

- Pois você também vai ter que se contentar em ouvir o tilintar das moedas! - exclamou o juiz, que era um homem muito justo.

Desta forma, o caso foi resolvido e a lavadeira recuperou a alegria e a vontade de cantar."

Conto peruano e imagem do site Muchos cuentos, traduzido e adaptado por mim. A fonte original é do livro "Un mundo de cuentos", de Anna Gasol e Teresa Blanch (vide referências abaixo).

GASOL, Anna Maria, e BLANCH, Teresa. Un mundo de cuentos - cuentos populares de los cinco continentes. España: Editorial Juventud, 2012.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Conto: "O saco do riso"


Do maravilhoso "Un mundo de cuentos - cuentos populares de los cinco continentes", de Anna Gasol e Teresa Blanch, ilustrado por Mercè Lopez (2012, Editorial Juventud, Espanha), trago este conto da Eslováquia, traduzido e adaptado por mim.


"O saco do riso

Era uma vez um pequeno diabo que não era muito esperto. Um dia, Lúcifer, o príncipe das trevas, o chamou e lhe disse:
- Os humanos zombam de você. Se não resolver isso, terei que lhe expulsar do inferno.
O pequeno diabo começou a tremer. Para um demônio, esse era o pior dos castigos. Tinha que pensar e encontrar uma solução. Depois de muito pensar, teve uma ideia e imediatamente a colocou em prática: roubou o riso dos humanos, colocou-o dentro de um saco e levou para o inferno.
A partir daquele dia, os humanos viraram seres tristes, taciturnos e mal humorados e o pequeno diabo virou o demônio preferido de Lúcifer.
Cá em cima, na superfície, a preocupação era geral. Era necessário recuperar o riso, ninguém aguentava mais viver naquela melancolia toda e, com esse objetivo, de todos os cantos da terra, saíram homens valentes dispostos a ir até o inferno dispostos a trazê-lo de volta. No entanto, todos fracassaram e, ainda pior, quando chegavam às portas do inferno, os diabretes os transformavam em javalis e outros animais selvagens.
Muito tempo depois que o pequeno diabo roubou o riso, um pastor chamado Pavel quis tentar a sorte. Por isso, preparou um pequeno farnel com provisões e saiu de casa decidido a encontrar a entrar do inferno.
Andou dias e noites sem encontrar nenhuma pista que o levasse até ali. 
Uma noite, chegou à beira de um bosque de mata cerrada. Estava cansado e buscava um lugar para repousar. Ao longe, lhe pareceu ver um brilho. Ele entrou na mata e seguiu a luz, chegando até uma cabana habitada por uma velhinha que lhe abriu a porta e lhe ofereceu hospitalidade para passar a noite.
- Muito grato, boa senhora! - disse ele. - Meu nome é Pavel e vou em busca do riso que há tempos os diabos nos roubaram. Se o encontrar, poderemos finalmente voltar a rir e a vida será mais alegre.
Na manhã seguinte, a velhinha lhe mostrou um cavalo encilhado que pastava num prado perto da cabana.
- Monta neste cavalo e toma este martelo e esta gaiola que contém um passarinho - eles lhe serão muito úteis. Boa sorte na sua jornada!
Pavel montou no cavalo e imediatamente saiu a galope. Ao entardecer, o cavalo parou no meio de um campo imenso.
"Necessita descansar", pensou Pavel. "Aproveitarei para dormir um pouco. Mas, antes de mais nada, tenho que achar um toco para amarrar o cavalo".
Procurou um tronco robusto e começou a pregá-lo no chão com o martelo que a velhinha lhe tinha dado. Tinha dado algumas poucas marteladas quando, do chão, surgiram centenas de diabretes.
- Está maluco??? - berraram todos de uma vez. - Você fez um buraco no teto do inferno!
- Estou apenas preparando as fundações para a igreja que vai ser construída aqui. - respondeu Pavel sem nem piscar pois sabia que os coisa-ruins têm verdadeira aversão por igrejas.
Os diabos, furiosos, pulavam ao redor de Pavel, soltando berros e palavrões.
- Se você parar de bater no solo - lhe disse o mais terrível de todos - lhe daremos o que pedir.
- Está bem, aceito! - disse o rapaz. - Só quero uma coisa: o riso que vocês nos roubaram.
- Não, isso não! Nem pensar! - responderam os diabretes.
- Como queiram... - respondeu Pavel e recomeçou a martelar a estaca.
Lúcifer havia ouvido tudo. Chamou os diabos de lado e lhe mandou que entregassem a Pavel o saco onde estava preso o riso dos humanos. Pavel prendeu o saco no lombo do cavalo, agradeceu o obséquio do príncipe das trevas e se foi galopando.
Lúcifer não ficou muito contente com aquilo e acabou se arrependendo do que fez. Chamou o diabrete que havia roubado o riso e o mandou ir atrás do jovem e tomar o riso de volta.
- Se os humanos recuperarem o riso - disse a ele - o mundo voltará a ser alegre e isso não é nada conveniente para nós.
Como o diabrete era rápido, logo alcançou o rapaz. Claro que este se negou a lhe devolver o saco, embora soubesse que tinha poucas chances de vencer um demônio. Sua cabeça dava voltas, procurando uma solução, quando lembrou que ainda tinha a gaiola com o passarinho que a velhinha havia lhe dado. Talvez conseguisse enganar o diabinho.
- Lúcifer mandou que me entregassem o saco, - disse Pavel - mas para que veja que sou razoável, lhe proponho um trato. Cada um de nós vai lançar uma pedra para cima. Quem conseguir jogá-la mais longe, será o vencedor e poderá levar o saco.
- De acordo! Eu começo! - aceitou o diabrete, que adorava participar de disputas.
Escolheu uma pedra e a lançou a tal altura que levou quase uma hora para ela cair no chão.
Enquanto isso, Pavel havia tirado o passarinho da gaiola sem que o diabrete visse e o lançou para cima como se fosse uma pedra. O passarinho, claro, ao se ver livre voou com quantas penas tinha e logo sumiu entre as nuvens.
Passou uma hora, duas, duas e meia, três... e o pequeno diabo continuava com a cabeça levantada olhando para o céu para ver se a pedra aparecia.
- Já está vindo! - gritou Pavel de repente - e deu-lhe um forte cascudo na cabeça.
Enfurecido por ter perdido a aposta, o diabrete deu meia volta e desapareceu numa explosão fedorenta em uma nuvem de fumaça negra.
Satisfeito e agradecido pelos presentes da velhinha, Pavel correu pelo mundo, montado em seu cavalo, para devolver o riso a todos os habitantes da terra."

GASOL, Anna Maria, e BLANCH, Teresa. Un mundo de cuentos - cuentos populares de los cinco continentes. España: Editorial Juventud, 2012.

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