Aqui compartilho a a matéria sobre o Dia Nacional do Livro Infantil veiculada na TV Jornal/SBT Caruaru, na segunda-feira (18), com entrevista da escritora e jornalista Gabriela Kopinits, a Cigana Contadora de Estórias. A reportagem é de Nayara Vila Nova e José Roberto.
"A ilusão é tão útil como a certeza: e na formação de todo o espírito, para que ele seja completo, devem entrar tanto os contos de fadas como os problemas de Euclides" - Eça de Queiroz
quinta-feira, 21 de abril de 2016
terça-feira, 19 de abril de 2016
Entrevista com a Cigana na Semana do Livro Infantil
Olha que bacana a matéria que a TV Asa Branca/Rede Globo Nordeste fez sobre a Semana do Livro Infantil com a Cigana Contadora de Estórias! Saiu no ABTV 2ª edição desta terça-feira (19). A reportagem foi de Magno Wendel.
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segunda-feira, 18 de abril de 2016
18 de abril - Dia Nacional do Livro Infantil
Há não muito tempo atrás a
criança ainda era vista simplesmente como “um adulto em miniatura”, conceito
medievalista ainda prevalente. Não se pensava a criança como um ser tenro, que
necessitasse de cuidados especiais, de educação cuidadosamente elaborada para
ela. O fato de uma criança nascer significava apenas um par de braços a mais
para ajudar na lida e uma boca a mais para sustentar nas classes mais baixas ou
um peão valioso no jogo dos casamentos e dotes arranjados por interesse
político ou financeiro.
Até o que hoje conhecemos como
estórias para crianças, muitas não foram absolutamente pensadas ou mesmo compostas
para elas, entre estas clássicos como Chapeuzinho
Vermelho e A bela adormecida (que
no original se chamava A bela adormecida
no bosque). Eram contos, em sua maioria com conselhos de bom comportamento
embutidos, elaborados para as senhoras damas. Vejam o que aconteceu com a mocinha que não seguiu o conselho da mamãe!
– dizia a história. Foi devorada por um
lobo! – Arrematava o contador de estória, secundado por gritinhos de pavor
das encantadoras mademoiselles.
Charles Perrault (1628-1703),
contemporâneo e servidor de Luís XIV, foi quem primeiro teve a ideia de reunir esses
relatos ouvidos nos salões da corte francesa no que seria o primeiro livro infantil.
Publicado em janeiro de 1697 – Perrault já com 69 anos – o livro recebeu o nome
de Histórias ou contos do tempo passado
com moralidades com o subtítulo
Contos da Mamãe Gansa (Histoires ou Contes du temps passé – Contes
de ma mère l’Oye) e trazia
os conhecidos A bela adormecida ao bosque
(La Belle au bois dormant), Chapeuzinho Vermelho, O Barba Azul, O Gato de Botas, As fadas,
Cinderela e Riquete de Crista.
A ideia do “adulto em miniatura”
começou a mudar depois daí, graças também ao Renascimento, importante movimento
cultural que marcou a transição entre o medievalismo e a nova cultura burguesa
e afastou um bocado a Igreja da influência social. Os ares renovadores do
Renascimento – depois a Revolução Francesa - abriram brechas no pensar
ocidental que iriam trazer gratas consequências na vida cotidiana, entre elas a
da educação menos rígida e opressora, especialmente nas classes mais ricas. No
entanto, a criança só começou mesmo a ser vista como um ser especial,
diferenciado, em meados do século XVIII, depois da Revolução Francesa e com o
advento do Romantismo.
A educação infantil, propriamente dita,
surgiu com o pedagogo alemão Friedrich Froebel que, de forma pioneira, em junho
de 1840, fundou
os Kindergarden (jardins de
infância), associando a importância dos cuidados com a educação da criança,
desde os seus mais tenros anos, para o seu correto e sadio desenvolvimento à
imagem da plantinha sendo cuidada desde cedo por um atento jardineiro.
No Brasil, os livros ainda eram
publicados pela Imprensa Régia, estrutura burocrática e de controle editorial trazida
por D. João VI em 1808. Traduções de Perrault e dos folcloristas alemães Jacob
e Wilhelm Grimm era o que havia. Foi só em 1894 que o jornalista carioca
Alberto Figueiredo Pimentel (1869-1914) publicou o primeiro livro infantil do
país: Contos da Carochinha, coletânea
com 61 contos populares, “morais e proveitosos, de vários países, traduzidos e
recolhidos diretamente da tradição oral”, como está dito na contracapa.
Mas o primeiro livro escrito de
fato para as crianças aqui no Brasil, retratando a nossa cultura, as nossas
tradições e valores, foi mesmo A menina
do narizinho arrebitado, publicado por José (Renato) Bento Monteiro Lobato em
1920, dando origem a uma série de livros de amplo sucesso com os personagens do
Sítio do Picapau Amarelo.
Narizinho, Pedrinho, Emília a
boneca falante, o Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia e seus
deliciosos bolinhos de chuva, o Saci e a Cuca, dentre outros queridos
personagens saídos da genial imaginação de Monteiro Lobato, vêm acompanhando
gerações de crianças desde então, rendendo ao escritor o justo reconhecimento
de Patrono da Literatura Infantil Brasileira. Mas o reconhecimento maior mesmo
veio através da Lei nº 10.402, assinada pelo então presidente Fernando Henrique
Cardoso, em 8 de janeiro de 2002, instituindo o Dia Nacional do Livro
Infantil, a ser comemorado anualmente no dia 18 de abril, data do nascimento do
grande Monteiro Lobato.
“Um país se faz com homens e
livros”, disse o mestre. Viva, pois, o Dia Nacional do Livro Infantil!
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Semana do Livro Infantil com as estórias da Cigana
No próximo dia 18 de abril, data de nascimento do escritor Monteiro Lobato, comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil e a Cigana Contadora de Estórias, personagem da escritora e jornalista Gabriela Kopinits, está com uma série de apresentações em alusão ao dia. Nesta sexta-feira (15), Gabriela estará no Colégio Exato de Caruaru, pela manhã e à tarde, contando estórias do seu livro “Era uma vez…”, da Cepe Editora, para as crianças do ensino infantil e do fundamental. Já na segunda-feira (18), a Cigana se apresenta no Colégio Inovar, em Toritama, em três sessões pela manhã e à tarde, para a criançada de 2 a 10 anos.
Na terça-feira (19), ela volta ao Sesc Caruaru, para a Hora do Conto da Biblioteca Álvaro Lins, com sessão marcada para as 9h com as crianças do pré-escolar I e II da Escola Cândido Portinari. E na quarta-feira (20), a contadora de estórias se apresenta no Teatro João Lyra Neto para os alunos do Colégio Municipal Álvaro Lins, em sessões pela manhã e à tarde, e à noite, para as crianças do projeto Infância Missionária do Alto do Moura.
“Contar estórias é o que mais gosto de fazer – faço isso já há 15 anos – e quando percebo o interesse, principalmente das escolas, em utilizar esse recurso para estimular a leitura entre as crianças, aí fico mais empolgada ainda, pois já fui professora, usava as estórias em sala de aula, e via a desenvoltura que as crianças alcançavam, com o vocabulário mais rico e mais participativas na escola”, comentou Gabriela, que também está trabalhando na finalização de um projeto cultural de resgate de brincadeiras de rua, estórias e cantigas tradicionais.
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Cigana Contadora de Estórias estará na Feira de Festas Infantis
A Cigana Contadora de Estórias,
vivida pela jornalista e escritora Gabriela Kopinits, estará no próximo domingo
(10), às 16h, na 9ª Feira de Festas Infantis, que está acontecendo desde ontem (07)
no piso E3 do edifício-garagem do Caruaru Shopping. A participação da conhecida
contadora de estórias, autora do livro infantil “Era uma vez... estórias de uma contadora de estórias” (Cepe Editora),
indicado para o Prêmio Jabuti em sua versão digital, é um presente do Jornal
Extra de Pernambuco, um dos apoiadores e expositores do evento, para a feira. “O Jornal Extra está participando da feira pra apresentar a todos os
públicos um meio de comunicação mais antigo mas que continua atual e inovador. Queremos
fomentar a leitura, iniciando pela infância, por isso estamos levando a Cigana Contadora
de Estórias, que é a mais adequada pra esse momento pois as estórias incentivam
o mundo encantado da leitura em qualquer fase da vida. Seja jornal ou livros, o
importante é ler”, comentou a diretora comercial do Extra, Fabrícia Almeida.
Realizada pela promoter Cleide
Santos (CS Eventos), com apoio do centro de compras, a 9ª edição da Feira de
Festas Infantis trouxe mais de 60 expositores com os mais variados produtos e
serviços para a realização de festas infantis, desde a organização, passando
pela decoração, buffet, iluminação, bolos, doces, até as fotografias e
filmagens. Além da exposição, os organizadores prepararam muitas outras atrações,
principalmente para as crianças, como a presença de personagens de estórias
infantis, desfiles de moda para os pequenos, além de cabine maluca, brinquedos
e palhaços.
A Feira de Festas Infantis funciona
nesta sexta e sábado, das 10h às 22h, e no domingo, das 11h às 21h. A entrada é
franca.
Guanabara Comunicação
Foto: Victor Vargas
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