segunda-feira, 29 de março de 2010

Texto: "Contos de fadas diminuem a atração das crianças por filmes e jogos violentos"

Achei esse texto em diversos sites e pensei que seria bom postá-lo aqui. Muita gente fala que contos de fadas enchem a cabeça das crianças de fantasias imaginosas, mas eu acredito que eles trazem a magia e o encantamento para a vida delas, ainda mais numa fase tão especial como é a dos primeiros anos, antes da difícil fase da adolescência. Inclusive, há estudos sobre que tipo de conto é mais adequado para cada faixa etária. Mas isso é assunto para um outro post...

Contos de fadas diminuem a atração das crianças por filmes e jogos violentos
"Uma pesquisa realizada por psicólogos da Universidade Católica de Pernambuco mostrou que crianças que tiveram maior contato com contos de fadas e histórias infantis gostam menos de brincadeiras e enredos de filmes e jogos violentos. A pesquisa também apontou que os contos de fadas ajudam as crianças a associar a leitura a lazer.
O estudo foi feito entre outubro de 2003 e agosto de 2004, com cerca de 40 crianças de ambos os sexos e idades entre 8 e 9 anos. Elas foram separadas de acordo com a linha pedagógica das escolas em que estudavam. Em algumas, ocorria a leitura sistemática de contos de fadas durante o período de alfabetização e nas outras, não.
Entre aqueles que não tiveram contato com os contos na escola, 70% eram adeptos dos jogos eletrônicos violentos, enquanto esse número era de 30% nas outras escolas - lembrando que todas as crianças afirmaram gostar de ação e aventura durante os testes.
Aqueles que tiveram maior contato com contos de fadas também criavam brincadeiras menos violentas que os demais, além de demonstrarem mais criatividade. Segundo os psicólogos, o contato com a fantasia desses contos adia o fascínio pela violência além de estimular a imaginação e a leitura."

Fonte: www.revistagalileu.globo.com

sexta-feira, 26 de março de 2010

Camelos viram biblioteca ambulante no Quênia

Vi essa matéria hoje no UOL e achei muito interessante. Imaginei uma adaptação aqui pro Nordeste, que enfrenta uma carência semelhante, com a existência de poucas bibliotecas públicas, a maioria instalada em escolas da zona urbana. As crianças dos sítios e povoados bem que adorariam a visita de um jegue-biblioteca... Idea maluca? Não, solução barata e de longo alcance, pois o burrico é barato, de manutenção igualmente pouco custosa, resistente, com boa capacidade de carga e que anda por qualquer lugar. Alô, governantes! Mirem-se no exemplo das escolas do Quênia!

Camelos ajudam escolas no Quênia
da BBC Brasil

Camelos estão sendo usados no Quênia em um programa para levar livros para escolas em áreas remotas do nordeste do país.
A educação de nível básico é gratuita, mas muitas crianças não têm acesso às escolas.
O governo queniano diz que muitos menores de comunidades nômades não recebem educação porque passam todo o tempo disponível cuidando dos rebanhos, que são a base da subsistência local.
O plano que inclui o uso de camelos como "bibliotecas ambulantes" pode estar ajudando a mudar isso.
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sábado, 6 de março de 2010

Conto: "O melhor de si"

Esse conto eu havia lido no livro "Maktub", de Paulo Coelho, há muito tempo. Achei bacana e decidi incorporá-lo ao meu repertório. Contei-o uma vez no Hospital Municipal Manoel Afonso, aqui em Caruaru, e as pessoas - pacientes, acompanhantes e enfermeiras - gostaram muito. Narra uma visita de Nossa Senhora com o Menino Jesus à terra e guarda um ensinamento lindo. O título fui eu que dei, já que no livro do Paulo Coelho, não há nenhum. Também adaptei um pouco o texto, mais ou menos como eu o contei. É lindo e emociona todo mundo, quem conta e quem ouve.
"O melhor de si"

Nossa Senhora, com o Menino Jesus nos braços, desceu à Terra para visitar um mosteiro. Orgulhosos, os padres fizeram fila para homenageá-lo; um declamou poemas, outro mostrou iluminuras que fizera para a Bíblia, outro recitou o nome de todos os santos, de A a Z.

No final da fila estava um padre humilde, que não tivera chance de aprender com os sábios da época. Seus pais eram pessoas simples, que trabalhavam num circo.

Quando chegou sua vez, os monges quiseram encerrar as homenagens, com medo de que ele comprometesse a imagem do mosteiro.

Mas também ele queria mostrar seu amor pela Virgem e pelo Menino Jesus.

Envergonhado, pois sabia que não tinha grandes dons ou habilidades como seus irmãos de fé, e sentindo o olhar reprovador dos outros padres, tirou umas laranjas do bolso e começou a atirá-las para o ar - fazendo malabarismos que seus pais lhe haviam ensinado no circo.

Foi só então que o Menino Jesus sorriu, batendo palmas de alegria. E só para ele a Virgem estendeu os braços, deixando que segurasse um pouco seu filho.

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Fonte: Maktub - Paulo Coelho

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